terça-feira, 18 de agosto de 2009

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Ok, admito, Maíra estava certa!
Eu sou consumista!

FODA-SE!

Mas, bom, é justificável, eu trabalho, e dinheiro não foi feito pra ser guardado.
E, afinal, eu compro coisas que eu preciso.
Ou que eu precisei um dia e não tive. Ou que eu sei que vou precisar.

Esses dias eu estava meio depressivo, o que é tiro-e-queda pra depressão. COMPRAS!
Comprei uma caixa de lápis de cor da Faber-Castel, foi o dinheiro mais mal gasto da minha vida. Porque agora que as aulas começaram, eu reparei que eu não tenho tempo pra desenhar. De qualquer forma, quando eu era criança eu queria muito uma dessas. Mas o máximo que meus pais conseguiam comprar era uma de doze cores, e olhe lá.
Hoje as coisas mudaram, meus pais podem me dar. Mas não dão. Porque o Lucas trabalha e pode comprar. Então, que assim seja!

E Maíra que não reclame, senão tomo o presente que dei pra ela. Viu? Meu consumismo beneficia as pessoas!
Assim eu deixo as pessoas mais felizes!

Estou salvando o mundo!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

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As pessoas podem ser tão vazias as vezes.
Pior é que tem as que são vazias sempre.

hm
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Acho que eu me preocupo demais com as coisas. Sempre me viram como "o cara responsável", acho que depois de alguns anos ouvindo isso você acaba assumindo o personagem. É assim no teatro. Você discute tanto sobre aquela pessoa que mora no papel que em pouco tempo começa a acreditar que ela realmente existe. Que ela, mesmo que não exista, é reflexo da realidade. Ou seja, indiretamente, existe.
Assim foi comigo. E, assim, então, me sinto responsável. Demais.
Acabo me preocupando com tudo, em medidas estranhas. Acho que me preocupo muito com coisas que nem deveria me preocupar, e, dessa forma, me acaba faltando tempo pra me preocupar com o que vale a pena.
É estranho isso, eu sou novo, mas, percebo que já deixei tanta coisa passar.
Mas estou aprendendo. Aprendendo a não ouvir.
Aprendendo a ser surdo.
Estou aprendendo a parar de pensar muito sobre o que as pessoas estão falando ao meu respeito. Eu quero mais é ser feliz. Eu gosto é do estrago.
Nesse jogo de "faz-e-não-faz" estou desagradando muita gente. Principalmente as pessoas que passaram anos me moldando. Eu vivia num monstruoso "seu mestre mandou". De repente, então, cansei de brincar. Matei os mestres e tirei o verbo "mandar" do meu vocabulário.
Estou aprendendo a ser livre. Mas é estranho acostumar.
Mas é assim, agente vai saindo da gaiola. Vai vendo as coisas como elas são.
Agente vai aprendendo.
Devagar. E sempre.